Antes de começarmos esse artigo, vamos explicar o que é depressão.
É um transtorno de humor, um estado emocional persistente. A pessoa apresenta sintomas persistentes que podem durar semanas ou meses, comprometendo as relações sociais, ocupacionais e interpessoais.
O individuo não possui mais o sentimento de estar no controle do seu humor, experimentam um subjetivo grande sofrimento, perda de energia, de interesse, sentimento de culpa, dificuldade de concentração, alterações no apetite e por vezes pensamentos de morte ou suicídio.
A depressão às vezes afeta o sono, atividade sexual e diminui capacidade para pensar ou se concentrar, ou indecisão.
Quando pode ocorrer?
Não há uma idade especifica. Pode ocorrer até na infância ou em idade avançada.
Sabe-se que ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens e com mais frequência em pessoas sem relacionamentos interpessoais íntimo. Eventos estressantes muitas vezes são precipitantes da depressão.
Também, questões hormonais como por exemplo hipotireoidismo, distúrbios neurológicos e alguns agentes farmacológicos, podem levar ao transtorno.
Portanto, é importante verificar esse ponto com exames clínicos.
Como se avalia o sujeito em relação à depressão?
Através de relatos do indivíduo na clínica e ou com aplicação de escalas apropriadas.
Como tratar?
Técnicas cognitivas se mostram bastante eficazes. Por exemplo, trabalhar na psicoterapia os pensamentos disfuncionais:
(1) visão do sujeito de si próprio – sua autopercepção negativa
(2) a visão que ele tem do ambiente – a forma de ver o mundo como hostil e exigente
(3) visão de futuro – expectativa de sofrimento e fracasso.
Caso a avaliação do transtorno depressivo esteja no limiar de moderado para severo ou severo é recomendado o encaminhamento para o psiquiatra, para que então o paciente possa seguir com a psicoterapia fazendo uso de medicação quando necessário.
Em termos biológicos simplistas, nosso cérebro é constituído de neurônios e esses através de pulsos elétricos transmitem as mensagens para o bom funcionamento, porém é necessário uma substancia chamada neurotransmissor.
d Quando reduzida alguns psicólogos dizem que o cliente está em “fechamento” não consegue a interação necessária para fluir a terapia, o desempenho cognitivo do cliente está prejudicado, por isso a necessidade do medicamento junto a psicoterapia.
Alguns investigadores sugeriram que um fator que pode manter a depressão é que a pessoa deprimida recupera de forma mais imediata memórias de experiências tristes e estas ajudam a perpetuar o processo depressivo. O papel do psicólogo é intervir nesse ciclo vicioso
Texto: Psicóloga Valeria Guimarães Leal, Associada Zero Barreiras Psicologia
REFERÊNCIA
Sadock, B. J., & Sadock, V. A. (2010). Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Editora Artmed
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