Brinca-se que só existem dois tipos de pessoas: os que fazem o check-up anual religiosamente e os que só procuram assistência médica quando já detectam que há algo de errado.
Quando o assunto é saúde, consistência é chave. Por isso que o bem-estar é considerado um projeto de vida.
Para garantir um quadro clínico geral positivo, os cuidados e ações preventivas, assim como as consultas e exames, devem acontecer com uma determinada frequência.
Continue a leitura com a gente!
A relação da mulher brasileira com a ginecologia
Em fevereiro de 2019, foi divulgada a pesquisa ”Expectativa da Mulher Brasileira Sobre Sua Vida Sexual e Reprodutiva: As Relações dos Ginecologistas e Obstetras Com Suas Pacientes”, realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em parceria com o Datafolha.
O trabalho aponta que:
- Ao menos 5,6 milhões de brasileiras não têm o costume de ir ao ginecologista-obstetra;
- 16,2 milhões não fizeram uma consulta com especialista na área há mais de um ano;
- 4 milhões nunca procuraram esse tipo de atendimento.
O levantamento mostra que, principalmente entre as mulheres que utilizam atendimento particular e convênio, nove em cada 10 costumam ir ao ginecologista.
68% deste mesmo grupo afirmaram considerar a ginecologia como a especialidade médica mais importante para a saúde da mulher.
Quais exames ginecológicos devem ser feitos anualmente?
No próprio consultório é feito o exame de toque e o Papanicolau.
No exame de toque, o ginecologista confere as mamas, observando a existência de nódulos, e a região genital e o abdome em busca de sintomas de endometriose ou outras doenças inflamatórias pélvicas.
Para o Papanicolau, é coletada uma amostra de escamações externas e internas do colo do útero para detectar possíveis alterações na célula. É pelo Papanicolau que se identifica o câncer do colo de útero.
Outros exames:
- Mamografia para mulheres com mais de 40 anos;
- Colposcopia;
- Ultrassonografia pélvica;
- Vulvoscopia;
- Exame de sangue (hemograma completo, rastreamento infeccioso e os principais hormônios).
A ginecologia na telemedicina
A mesma pesquisa da Febrasgo com o Datafolha também mostrou que 12% das mulheres dizem não ter acesso a um ginecologista onde moram, e mesmo quando há essa opção, 8% afirmam não ir por falta de tempo e 11% por ter vergonha. A telemedicina é a solução para todos estes casos.
É claro que a ida ao consultório ainda é essencial por causa do exame de toque e do Papanicolau, mas para o acompanhamento médico, prescrição de medicamentos e outros exames clínicos, a telemedicina é uma enorme aliada. A ginecologia é uma das mais de 30 especialidades médicas presentes na Conexa Saúde.
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